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A mostrar mensagens de março, 2018

Heranças tramadas

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Fui com a Constança à 1.ª consulta de oftalmologia em janeiro de 2015, ainda não tinha feito os 5 anos. A da Carlota esteve marcada para pouco depois de ter feito os 5 mas como não era urgente acabámos por adiar, já nem me lembro do motivo... síndrome de 2.º filho. No 1.º até se marca antes de ser preciso, já no 2.º o ritmo é outro! Mas sábado lá fomos e eu experimentei a verdadeira sensação de déjà vu... um início muito promissor, com os testes iniciais sem dificuldades mas bastou começar a diminuir o tamanho do "E" para a Carlota deixar de conseguir perceber se tinha as pernas para cima ou para baixo... veio a teste pós dilatação das pupilas e confirmou-se que, tal como a irmã, tem hipermetropia e ligeiro astigmatismo, logo é para usar óculos sempre mas talvez não para sempre... as vantagens do 2.º filho é que há menos choque e muito menos drama envolvido na digestão da notícia. De tal modo que até já arranjámos uma solução: usar a mesma armação dos 1.ºs óculos da Constanç

Manas C. - C. de Cumplicidade

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Cada vez estou mais certa de que tudo na vida acontece por uma razão. A diferença de idades entre as minhas filhas não foi propriamente planeada mas à medida que o tempo passa mais me apercebo que foi a melhor coisa que me/nos podia ter acontecido. Terem 2 anos e 4 meses de diferença, as 2 nascidas num lindo dia 15, as duas meninas, as 2 lindas e as 2... inseparáveis. A verdade é que nem uma, nem outra tem memórias sem a existência uma da outra o que acaba por determinar um relação no mínimo... intensa! Tem coisas boas, outras nem tanto mas acredito que o bom supera largamente o mau e vê-las crescer juntas, a construir uma relação de cumplicidade, de disputa também, mas acima de tudo de partilha e de sintonia... deixa-me à beira das lágrimas de emoção e de alegria! Dou por mim a tirar fotos a momentos simples, de rotina porque os sinto simplesmente... perfeitos. 

Ainda sobre o dia do Pai

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Os melhores (e únicos lá em casa) são os presentes feitos com as mãos, os que começam por não ser mais do que uma folha de papel para depois serem guardados como uma recordação para a vida. Temos uma caixa onde vamos guardando as obras de arte, feitas na escola ou mesmo em casa, uma espécie de baú dos nossos tesouros. São desenhos simples ou trabalhos mais complexos, mas cada um com um significado, um desenho, uma frase que mexeu connosco e que queremos guardar por tudo o que encerra. São memórias e recordações que queremos guardar e imortalizar pelo tanto que nos enchem o coração de alegria!

Feliz dia dos Pais

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Hoje em dia ser pai é sinónimo de muita coisa mas tantas vezes falta o essencial. Hoje em dia ser pai é rebolar no chão, brincar às princesas e até deixar pintar as unhas. Hoje em dia ser pai é dizer "vou contar até 3" e fazê-lo numa sequência vezes infinito. Hoje em dia ser pai é ir a todas as reuniões da escola e nunca, sob hipótese alguma, faltar à consulta da pediatra ou às outras todas, mesmo às de rotina seja para pesar e medir. Hoje em dia ser pai é trabalhar e saber ir às compras, cozinhar e arrumar mantendo os padrões de qualidade da mãe. Hoje em dia ser pai é saber comprar roupa para as filhas e depois conjugá-la no dia a dia, sem misturar padrões ou estilos. Hoje em dia ser pai é estar informado sobre tudo e saber falar de tudo, incluindo o dia exato de quando a filha deixou a chucha ou perdeu o 1.º dente. Ser pai, nos tempos de hoje, é ser muita coisa, com um papel tão importante como o ser mãe - e sobre a sua importância não há discussão possível

Parabéns Miguel!

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Adeus jipe - reações

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A prova de que são mesmo diferentes. A Constança com a tendência para o drama e a Carlota para o "tou nem aí". O 8 e o 80... incrível mas ao mesmo tempo... tremendamente desafiante.

Adeus Jipe

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Vendemos o jipe. Voltámos a anunciar e desta vez recebemos telefonemas e uma visita. Quem veio ver gostou do que viu e voltou para o levar. O valor da venda nunca reflecte o quanto se investiu para o transformar, menos ainda o valor sentimental que tinha para nós. Comprámos no ano em que casámos, e já lá vão 10 anos, e foi muitas vezes o carro do dia-a-dia, como na semana passada, quando o meu carro precisou de ficar na oficina para uma reparação mais demorada. Mas foi acima de tudo o carro da aventura, tanto para o Hugo nos muitos passeios TT que fez, como para a família. O destino raramente importava porque o objetivo do passeio era "andar de jipe". Essa adrenalina, esse sentimento de aventura foi o melhor de tudo. As miúdas só vão saber logo à noite (o Hugo ficou de filmar as reacções) e sei que vão ficar tristes e lhe vão sentir a falta. Vamos todos. Mas a vida é mesmo assim, cheia de ciclos, de novas fases, de recomeços e adaptações. Ter um carro extra, só para andar de

Sobre os óscares

Não cheguei a ver todos os que queria, aliás da lista que fiz, vi apenas 1 e parece que foi uma boa escolha porque pelo menos sei, reconheço que a actriz Fances McDormand mereceu o Óscar de melhor actriz. E pelo discurso de ontem, na cerimónia de entrega dos prémios, mereceu mesmo!  http://observador.pt/2018/03/05/frances-mcdormand-ganhou-oscar-no-chao-mulheres-de-pe/ Aqui, neste artigo do Observador , fica um bom resumo da noite, para quem como eu gosta de saber tudo mas não aguenta esperar acordada nem para ver a Passadeira Vermelha...

Boa sorte à melhor chefe de sempre!

Hoje é daqueles dias difíceis, dos que ficam marcados como um marco, uma viragem ou começo de uma nova fase. Hoje é o último dia da minha chefe, que foi quem me trouxe para o mundo da media quase que por um acaso e que me acompanhou nestes últimos 10 anos. E foram 10 anos intensos com tantas coisas pelo meio, profissionais e pessoais, que nos marcaram a ambas. Saber que sai por vontade de começar uma vida nova, mais calma, mais dedicada à família deixa-me sem argumentos. Ter a capacidade de arriscar, de trocar o certo pelo incerto é só mais uma qualidade que se junta a tantas que a definem como chefe, mas acima de tudo como ser humano. A vida foi dura com a Rita, viúva no dia em que a filha fez 1 ano (perdeu ela o marido, o pai da filha e eu/nós lá em casa um grande e especial amigo). Uma perda dura que ultrapassou com uma força de gigante, focada no trabalho, sem margem para dramas ou auto-compaixão. Aprendi tudo o que sei desta área de media com a Rita mas o maior legado que me deix